domingo, 15 de maio de 2011

Entrevista Com Morador do Plano Piloto e de uma Cidade Satélite

Um dos trabalhos propostos lá em Brasília era entrevistar algumas pessoas (em média três) que moravam no Plano Piloto, e outras que moram em Cidades Satélites.  Assim, fizemos anotações e, abaixo, nós reescrevemo-las para que todos possam saber como eles realmente pensam:
Exemplo de entrevista de um morador do Plano Piloto:
Entrevistado: Daymar, 29 anos, mora em Brasília, Plano Piloto, 108. Escolaridade: Superior Incompleto trabalha no Mega Model e a renda aproximada é de dois mil reais por mês.
“A qualidade de vida é muito boa, pois a cidade é planejada, não há transito, existe respeito com os pedestres, entre outros aspectos.”
“O acesso ao comércio e aos serviços é sim muito fácil, pois em toda quadra há um comércio, escola, clube entre outras necessidades, e, para isso, não é necessário utilizar um carro até o local desejado, uma grande diferença da cidade de São Paulo.”
“Sim, Brasília oferece várias opções de lazer, como clubes, baladas, parques, para crianças há os parquinhos, bares, entre outros divertimentos que atingem diferentes públicos.”
“Os principais pontos positivos de morar no Plano Piloto é o “inexistente” transito, há um fácil acesso ao comércio e a cidade não é violenta. Entretanto, há o lado negativo, que são os “corruptos” políticos, que acabam interferindo na sua vida.”
Na opinião de Daymar, a cidade é vista como uma cidade fantasma, pois durante o dia e a noite não há um movimento tão grande nas ruas em relação a grande São Paulo.
Daymar acha que a organização de Brasília contribui para a convivência e a interação das pessoas, pelo fato de todos se encontrarem nos mercados de suas próprias quadras, ou por conviverem num espaço “pequeno” que atenda as necessidades de todos e, então, freqüentarem os mesmos lugares.
No ponto de vista de Daymar, o causador da desigualdade social entre moradores do Plano Piloto e os das Cidades Satélites foi o governador Roriz, pois ele trocava votos por lotes.
“Os aspectos positivos de morar em super quadras são as proximidades, além da vista que é muito bonita, e também por possuir escolas, parques, igrejas, etc. Já os pontos negativos, único, é que os prédios são cercados por muralhas para dar privacidade aos moradores e também pela proteção aos usuários de craque, que nos últimos anos vem aumentando.“
“O poder aquisitivo dos moradores no interior das super quadras não é equilibrado; um exemplo é que alguns prédios têm mais quartos, outros não; apesar de houver desigualdade, não há violência entre os moradores.”
Daymar relata que conhece todos os seus vizinhos, e diz que eles se cruzam muito, no supermercado, em parques, bancas, etc.

Exemplo de entrevista de uma moradora de uma Cidade Satélite:
A Ticiana ressalta a diferença entre as cidades satélites, dando como exemplo, a necessidade do uso do shopping, que se localiza na cidade ao lado (Itaguatinga), citando a falta de parques e teatros em sua cidade que é samambaia,. Também fala que o único lugar que oferece oportunidades é o plano piloto, tendo no dia a dia um grande movimento de pessoas principalmente na rodoviária.
   Como todos pensam, ela fala sobre o medo de Ceilandia, explicando que “quem é amigo ou parceiro dos meninos que tomam conta da cidade, não sofre com assaltos ou assassinatos”
   Reclama do mal investimento do governo nas cidades, não proporcionando uma grande variedades de hospitais, de escolas publicas e incentivo aos jovens para deixar a criminalidade. Fala da grande diferença social, falando que se encontra de tudo em samambaia.

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